Nome: Thaís Paloma Pereira Silva
E-mail:
Kierkegaard_1997@bol.com.br
Idade: 19
Área: Instrutora de Informática
Questão_1: Por que você deseja fazer parte do Fórum Paraíso Niilista?
Resposta_1: Não há uma razão para isso, simplismente digo que a imposição e o limite não estão em meu ser inatamente, desejo romper as amarras do obscurantismo dos símbolos renegados pela sociedade alienada e que representam a verdadeira libertação e não mais um dogma para alimentar as bases da servidão voluntária.
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Questão_2: Mencione seus autores favoritos e explique por que eles chamaram a sua atenção.
Resposta_2: Nietzsche - Pelas transvaloração dos valores e pela abolição da moral imposta;
Kierkegaard - Pelo despertar do desgosto na humanidade, se a vida não move a morte e o desespero devem tomar ás rédeas;
Sartre - Pelo existencialismo que explica muito de nosso ser;
Adriano Silva - Um escritor contemportâneo, mas que tem uma essência pura e niilista;
Karl Marx - Pelo ímpeto revolucionário;
Questão_3: Quais são as noções fundamentais do livre-pensamento?
Resposta_3: Nada temer, não ouvir ao que mandam os anseios da moral de rebanho, colocar a problemática da libredade como ponto central da integração humana ressalntando que a liberdade mais importante é aquela que permitirá ao indivíduo que ele seja quem ou o que ele realmente é, o livre-pensador deve querer checar os limites da realidade, deve saber que o regramento a nada o pode conduzir e que deve tornar-se não mais daquilo que já é e sim o que na verdade tem capacidade para ser, ou seja, estrela, caminho e guia de si mesmo.
Questão_4: Conceitue o niilismo e o diferencie do ceticismo. Seja claro.
Resposta_4: O niilismo explica os alicerces da existência, ou seja, o vácuo existencial e os instintos primais, enquanto que o ceticismo encerra o ser em uma visão equivocadae pessimista de uma libertação pelo niilismo que seu ceticismo nega até a morte.
Se o niilismo surge como forma de libertação das imposições, se alça alicerce para nosso vôos, também serve de alerta para as massas que deixam-se induzir pelo comodismo implícito do ceticismo.
Questão_5: Conceitue a moral; explique qual é a sua função e quais são seus alicerces.
Resposta_5: A moral não pode ser conceituada porquanto toda forma de conceituá-la acaba em imposição, mas, servindo-me da sabedoria Ocidental poderia dizer que a moral, tal como a podemos conceber é fundamentada em uma decrepitude que acompanha a própria existência, a função da moral, por seu próprio valor estrutural (ou seja, falso), é apenas paleatizar o ímpeto de angustia nos seres alienados, e seus alicerces fundam-se no âmago da própria alienação e da servidão voluntária impostas pelos valores capitalistas e pelo velho e caduco tradicionalismo.
Questão_6: O que você entende pelo termo “razão”? O que é a racionalidade?
Resposta_6: A razão é outra forma de nada entender. É outro abismo, é outro objeto abissal que não nos conduz a explicação última das coisas. A racionalidade atual é um substrato do medo e da comodidade dos seres que, complacentemente, aderem a todas as formas de ideologias redundantes formadas pelos racionalistas podres de nosso tempo. A racionalidade por vezes, em contrapartida, pode nos conduzir ao fundamento da existência, ou seja, o nada.
Questão_7: Qual é a relação entre a arte e a subjetividade humana?
Resposta_7: A arte é algo que tem um contingente simbólico muito grande, as massas devotam a esta existência muitos de seus ímpetos primais e básicos de vida, ela expressa sempre uma subjetividade humana, mas temos que atentar que não existe um determinado ponto e sim a visão deste por parte de pessoas diferentes.
Questão_8: O que você entende por realidade objetiva? O que a diferencia do subjetivo?
Resposta_8: Uma realidade objetiva se dá a minha existência como algo que está aí e que existe independente de conceitos ou bem querer, o que a diferencia do subjetivo é que nem tudo que se dá a minha existência eu deixo que seja filtrado pelo meu interior, por que, se assim for, só teremos novas galerias de mais e mais valores formados que só servem para um ser, mas não para outros que tem uma subjetividade própria e única, a objetividade prescinde muito do método chamado razão, enquanto que a subjetividade não prescinde de nenhum método, constituindo-se, ela mesma em um método.
Questão_9: Apresente sucintamente sua visão de mundo. Explicite seus posicionamentos mais relevantes. Cite algumas influências.
Resposta_9: O mundo se dá a minha existência como um véu maia de existências, baseado em nada a nada pode levar, e por que tem valor lógico falso, nada pode provar ou negar. Eu não me posiciono perante nada, o que almejo é o livre-pensamento, liberto de imposições morais, sociais, comportamentais, não aludo a anarquia, mas ao reconhecimento da problemática da liberdade que sempre enfatizo em meus ensaios. Kierkegaard foi um grande filósofo e não só isso, mas um espírito aguçado e irrequieto que se não pode libertar-se ao menos deixou bem claro seu desgosto perante o sono sossegado da humanidade. A humanidade causa-me desgosto, assim como o mundo que tais existências constituem a imagem de si mesmas.
Questão_10: Questão aberta. Fale sobre algum assunto de seu interesse em especial, relacionado ao conteúdo do site.
Resposta_10: Eu só quero ter a oportunidade de ser lida por pessoas que buscam também um pensamento livre, basicamente, não inovo só ajudo na luta de libertar a humanidade das amarras abissais da ignorância, da servidão, da alienação e do comodismo. Que com tais pessoas o meu grito ganhe força e que os que dormem possam despertar em pesadêlos horríveis e turbulentos para entender o que queremos dizer e o que devem fazer de si mesmas.