Estão mortas as crenças
O carrasco foi a razão
Estão mortos os sonhos
O veneno foi solidão
Desfeitas as ilusões
A golpes de integridade
Desfeitas as esperanças
A golpes de sobriedade
No coração uma pedra
Por amar a verdade
Nos olhos a mágoa
Por sua frialdade
Na boca o amargor
De viver sem sentido
No peito o vazio
De viver sem sentir
Nas costas o fardo
De toda a inteligência
Na face a vergonha
De toda a demência
Na vida somente o peso
De uma constante ausência
Na morte somente o fim
Desta vã resistência |