Entregar-se à vida leviana e irrefletida parece ser o que melhor soluciona o impasse do sentido da vida se o objetivo final é a felicidade. O homem que sofre com a dúvida precisa dar-lhe o nome de “mal” e de “pecado” se deseja a paz e a felicidade. Nós, outros, que primamos pela verdade, vemos nisso uma questão meramente optativa. Digamos que esta é uma questão que depende mais de nossas predisposições psicológicas ou de uma boa digestão do que de qualquer outra coisa. Todos esses devaneios românticos a respeito da “grandeza espiritual” dos que buscam a verdade são tão tolos e ingênuos – acreditarmos neles realmente não passaria de pura autobajulação. |