Dou boas-vindas a todo conhecimento que me chega com uma marreta. Marreto tudo aquilo quanto me é apresentado, para verificar sua consistência. Se se esfacela diante de meus olhos, penso: eis um grande castelo de sonhos erigido por criaturas frágeis. Se subsiste, dou-lhe boas vindas como mais um cômodo na morada onde habita meu pensamento. Quiçá esta não desmorone sobre minha cabeça ante minhas próprias investidas autodestrutivas – a autocrítica, para mim, sempre será uma austeridade imprescindível. |